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Roteiro: Amesterdão (1 dia)


Como já vos tinha dito no orçamento, a viagem a Amesterdão foi um "extra" da viagem a Bali. Ao comprarmos o voo Lisboa - Denpasar (Bali), percebemos que teríamos que fazer escala em Amesterdão, e podíamos escolher entre passar 4 ou 9 horas na cidade, sendo que o voo Amesterdão - Denpasar sairia sempre ao final do dia. Optámos, claro, por fazer uma escala com 9 horas e assim pudemos passear pela cidade. Já ambos a conhecíamos, portanto este roteiro é mais um passeio descontraído pelos vários pontos principais. No entanto, quer por já conhecermos quer pela limitação de horários, certos pontos importantes ficaram fora do roteiro.

A ligação do aeroporto com o centro da cidade é das mais simples que conheço: basta-nos apanhar um comboio directamente no aeroporto e dentro de poucos minutos estamos na estação central de Amesterdão.
Foi exactamente aí que demos início e término ao roteiro que aqui apresentamos.

Ao planear o roteiro, procurei aliar os pontos chaves da cidade com um roteiro que englobasse os pontos mais característicos do ponto de vista de quem lá vive: aquela rua que vale mesmo a pena, o canal que tem a vista mais bonita, uma loja peculiar, etc.


A Sygic|Travel, a aplicação que utilizamos para planear os roteiros das nossas viagens e da qual já vos falámos aqui, deu-nos uma previsão de 6 quilómetros, para um total de 6 horas de passeio, com praticamente duas horas a caminhar.



A própria estação central em si vale a visita: é um edifício enorme e trabalhado, nas típicas cores de Amesterdão, e de frente para a zona central. Daí, seguimos pelas várias ruas até à Basília de São Nicolau. Amesterdão tem um encanto especial nas ruas, nas montras, nas centenas de bicicletas encostadas por toda a parte.

De seguida, rumámos ao Red Light District. Esta zona é mundialmente conhecida pela prostituição legalizada. Há várias lojas de "massagens", sex shops e muitas montras com prostitutas a disponibilizarem os seus serviços. Pouco passava das 10h00 da manhã, mas já várias montras estavam devidamente preenchidas. Para protecção das mulheres, é proibido tirar fotografias no Red Light District, pelo que melhor se consegue é uma vista genérica do canal, com as lojas e os característicos neons vermelhos.



Continuámos a percorrer os canais principais com destino à Praça Dam, a praça principal de Amesterdão. 




Antes de chegarmos à Praça Dam, passámos por diversas Coffee Shops (as famosas lojas onde é permitido fumar marijuana e onde se vendem os mais diversos produtos com drogas leves) e várias lojas diferentes, com artigos que vão desde o vestuário a acessórios para bicicletas.
Por todo o lado há, também, as famosas "socas" de Amesterdão - por vezes, transformadas em barcos, em bicicletas (como na foto abaixo) ou até mesmo em carrinhos de compras.



A Praça Dam é um dos mais importantes pontos históricos de Amesterdão. É nesta praça que se encontram o Palácio Real (na foto abaixo), o Museu Madame Tussauds e os armazéns De Bijenkorf.




Seguimos depois pelo Singel, um dos mais conhecidos canais, até ao Mercado das Flores (Bloemenmarkt). No Singel é possível observar imensas lojas, muitas confeitarias e montras de fazer para os mais - e os menos - gulosos. É também aqui que se encontra a casa mais estreita do mundo, outra das curiosidades de Amesterdão.


O Mercado das Flores é dos meus sítios preferidos em Amesterdão. É constituído por um sem número de quiosques que vendem flores, bolbos e artigos para os plantar. Vendem, também, outras recordações da cidade relacionadas com flores. Na altura em que fomos - Novembro - não havia as típicas tulipas, que normalmente enchem todas as bancas. Ainda assim, o Mercado não perde o seu encanto e as tulipas foram substituídas por muitas variedades de flores.





Do Mercado das Flores seguimos para a zona mais afastada da cidade, onde se encontram os museus e o Vondelpark, um enorme jardim.



Pelo caminho, encontrámos o Hard Rock Cafe Amesterdam, com uma esplanada com vista sublime para um dos canais. Apesar de ainda não ser hora de almoço, parámos e entrámos. Vale sempre a pena espreitar os tesouros que cada Hard Rock Cafe tem para mostrar.





Na Museumplein estão os dois principais museus da cidade: o Museu Van Gogh, com obras do autor, e o Rijksmuseum, o Museu Nacional. E estando na cidade das bicicletas, este museu tem uma passagem especial para que os ciclistas o possam atravessar de bicicleta.
É também nesta praça que se encontram as famosas letras "I amsterdam", onde toda a gente pára para tirar fotos. É praticamente impossível conseguir uma foto das letras sem pessoas encostadas, sentadas ou encavalitadas, por muito que tenhamos paciência para esperar...



Por esta altura a tarde já ia avançada. Cheios de fome, parámos num óptimo sítio para almoçar: o Greenwoods, na Keizersgracht. É o sítio perfeito quer para almoçar quer para lanchar, com menus do dia e bastante escolha. Eu optei por uma sopa, ele por ovos mexidos e estavam ambos deliciosos. Para quem gosta de atualizar o Facebook ou o Instagram enquanto está por fora, há wi-fi gratuito disponível no restaurante. 


Após o almoço tivemos ainda tempo para passear por alguns canais e parar em algumas lojas enquanto fazíamos o percurso inverso, de regresso à estação central. 



Não é, como já vos disse, o percurso mais completo por Amesterdão. Faltam alguns pontos importantes, como a Casa Anne Frank (que vale muito a pena uma visita), a Heineken Experience para os fãs de cerveja, a Magere Brug (a ponte mais conhecida de Amesterdão, por ser levadiça e muito estreita), o NEMO Science Centre, etc. Depende, sempre, dos objectivos e gostos pessoais de cada um.

Tendo em conta o tempo reduzido que tínhamos, este foi o roteiro mais ajustado às nossas preferências. E soube muito bem passear por Amesterdão com as folhas outonais das árvores por todo o lado. Acho que é, a par com a Primavera, a melhor época para visitar a cidade.

Let's Run Away?

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